Praia do Forte - voltamos pra Bahia!!!
- por Fernanda Bertino
- 21 de mai. de 2016
- 3 min de leitura
Saímos de Aracaju, Sergipe, rumo à Bahia. Primeira parada? Praia do Forte!
O percurso foi tranquilo, umas 5h porque paramos pra almoçar em Estância. Minha dica? Vá direto que você levará 3h30min, pois não há muito o que ver em Estância.
Em duas noites na Praia do Forte conhecemos:
- Vila
- Piscinas naturais
- Praia do porto
- Projeto Tamar
Chegamos na Praia do Forte com a sensação de que estávamos entrando em um grande condomínio. Parece que de uns 7 anos pra cá o turismo lá bombou direcionado para grandes e chiques residenciais. Ficamos com muito receio dos preços e paramos diversas vezes para perguntar as tarifas nas pousadas (o centro de informações turísticas estava fechado e na internet só tinha coisa cara). Acabamos encontrando uma pousada bem nova, bonita e muito bem localizada com uma suíte com café por R$ 150,00 (pra ter uma ideia, isso é preço de baixa temporada em dia de semana. Fim de semana já vai para R$250,00!). Bem, conversamos um pouco e decidimos ficar lá.
A Praia do Forte tem uma rua principal de comércio badalado (bons restaurantes, lojas de grife, etc) que te leva do canal até a praia, onde tem a igrejinha e o Projeto Tamar, não passa carros. É bem bonita e dá um ar de Vila, sabe? É lá também que você encontra tapiocas, acarajés, parquinho, capoeira e etc. Uma delícia!
Dica para vegano: Nessa rua encontramos um self-service com feijão sem carne e muitos legumes. Era caro, mas tudo em volta é caro também. Fora isso, o Nando descolou tapiocas, pizza e massa.
Já no dia que chegamos demos uma voltinha nessa rua para jantarmos e aproveitamos pra ver a igrejinha iluminada e a lua bem atrás, uma gracinha.
No dia seguinte pela manhã, curtimos as piscinas naturais na Praia de Papa-gente e foi incrível. Os corais são bem pertinho do litoral, pertinho meeesmo. Andando tipo 10 passos você já começa a ver vários peixinhos. Aí você pode nadar um pouco mais para o fundo e ver milhões deles com máscara de mergulho, vimos até cobra. O que deu pena foi ver os guias dando ração pros peixes virem perto dos turistas, muita sacanagem. Não gosto! E ainda mais ali que nem precisa de guia, por ser bem fácil nadar com os peixinhos. Nós até nos afastamos deles pro passeio ser mais natural.
Filó curtiu muito ver os peixinhos vindo naturalmente beijar a perninha dela, rsrsrs
Passamos também pela Praia do Porto, linda, cheia de barquinhos.
A tarde foi tempo pra uma sonequinha e partir para o Projeto Tamar.
Essa estação do Tamar é bem grande e com muuuuitas tartarugas, não se compara a de Aracajú.
Primeiro fizemos o circuito para ver todos os peixes, inclusive arraias, e tartarugas gigantes nos diversos tanques espelhados pelo espaço.
Depois participamos de uma atração paga a parte chamada Submarino Amarelo (tem também em Aracaju, mas lá havíamos perdido o horário). Essa atração é o seguinte: você entra numa salinha escura e senta - tipo cinema - aí assiste ao vídeo que fala sobre as espécies que vivem nas profundezas do mar, depois disso, você é guiado numa sala escura com alguns aquários onde você poderá observar alguns desses bichos que vivem nas profundezas, beeem legal. A Filó amou! Vale a pena.
Dica de mãe: leve um casaquinho para a atração do submarino amarelo, pois lá dentro é bem gelado por conta dos bichinhos que estão se recuperando lá.
Depois do Submarino, acompanhamos a alimentação dos tubarões. Dessa vez a Filó foi super corajosa e fez carinho nos tubarões, muito lindinha enfrentando seus medos.
Para finalizar a visita, acompanhamos o nascimento das tartaruguinhas, as últimas da temporada. Filó acompanhou tudinho e pode acariciar uma tartaruguinha recém-nascida bem simpática. Foi êxtase total!
O dia foi todo muito bem aproveitado, só não deu para irmos no Centro das Baleias Jubarte.
Nesse centro há ossadas e réplicas de baleias, deve ser legal também.
De repente, voltando em julho a gente visita o centro e faz o passeio para vê-las no mar. A observação de baleias jubarte no litoral brasileiro ocorre de julho a novembro.
Garantimos uma jantinha gostosa em um restaurante italiano e dormimos bem para já seguir viagem na manhã seguinte.
Foi rápido mas marcou muito bem nossa volta para a Bahia, agora pelo litoral: marzão, muitos bichos e acarajé.
