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Pipa: só 4 noites e com criança, dá pra aproveitar! Acredite!

  • por Fernanda Bertino
  • 22 de mar. de 2016
  • 7 min de leitura

Nos despedimos de Pernambuco e seguimos direto para a Pipa, no Estado do Rio Grande do Norte, para passar 4 noites. Geralmente, as pessoas parariam em João Pessoa ou em outra cidade da Paraíba, pois fica no caminho; no entanto, achamos melhor parar na Paraíba somente quando estivermos voltando.


Pipa é uma Praia (bem no estilo "2 ruas e pronto") do município de Tibau do Sul, mas não se deixe enganar: Pipa tem muita estrutura turística, tantas atrações e tantas praias que poderia passar facilmente por um município. Ela atrai muitos turistas inclusive estrangeiros (na maioria argentinos).


Ao chegar lá, visitamos o Camping do Amor, mas achei a parte de banheiros meio estranha e também ficamos com receio de encher muito, pois já era sexta-feira. Escolhemos então ficar no albergue Di Pipa Praia Hostel. Albergue bem bonito, organizado, com suíte só para a gente, piscina, cozinha muito bem equipada e pertinho da rua principal.


Vimos no mapa que há diversas praias no entorno de Pipa, mas escolhemos conhecer as que tinham águas mais calmas e que davam pra ir a pé, pois não é recomendável que se ande de carro por lá (a rua principal é estreita, cheia de pedestres e atrações e é mão única (da praia para dentro, ou seja, se todos pegarem carro, Pipa para).


 

Em Pipa as nossas atrações para 4 noites foram:


- Praia do Centro (Praia de Pipa)

- Baía dos Golfinhos

- Passeio de lancha para ver golfinhos

- O Mirante do Chapadão

- A Pracinha

 

A Praia do Centro também chamada de Praia da Pipa, é a mais fácil de chegar. Basta você descer a pé a rua principal e, depois que passar a pracinha, entrar em qualquer uma das ruazinhas para a direita. É nessa praia que você encontra os guias e barqueiros para combinar os passeios.


Como a rua principal de Pipa é alta, em relação à praia, você consegue ver o mar em diversos ângulos diferentes já no seu caminho. Rende ótimas fotos.


A água é limpinha e quentinha, há peixinhos já na beira e, se você for em horário de maré baixa, há formação de piscinas naturais perfeitas para vc curtir com seu filho. Não se preocupe, mesmo com maré alta ainda sobra areia para você deitar, rs


Nessa Praia há restaurantes também, mas nem frequentamos nenhum, pois é tudo tão pertinho que preferimos comer nos restaurantes da rua principal. Há um self-service magnífico na rua principal, com muitos legumes, saladas, além de arroz, feijão, etc e opção de 2 carnes por R$ 15,00 - come quantas vezes quiser.


Os preços em Pipa variam muito, então fique atento: os estabelecimentos entre a pracinha e a praia são os mais caros; já os estabelecimentos da pracinha para cima (parte do lugarejo que chamam de "Vila") são mais baratos. Isso serve pra restaurantes, padarias, mercados, sorveteria, casas de suco... Tem uma sorveteria que tem 2 estabelecimentos: no da Vila 100gr de sorvete a R$5,00 e no outro estabelecimento pra lá da pracinha 110gr de sorvete a R$ 9,00. Surreal!


Agora outra coisa surreal só que boa é a quantidade de peças artísticas com consciência ambiental espalhadas por todos os caminhos. Bonito e inteligente!


Fomos 2 dias na praia do centro, um mais a tarde e outro mais pela manhã.

Nos dois dias estava um mega sol, então procuramos uma sombrinha mais a esquerda da praia, perto de um restaurante, onde h'uma árvore grande e um muro de pedra que faz sombra na areia também. Se você for passar muitas horas, recomendo que alugue guarda-sol ou leve o seu.



Dessa Praia do Centro você caminha uns 10 minutinhos para a Baía dos Golfinhos (pela areia, com partes de pedras). É, a única forma de chegar lá é caminhando pela areia, então olhe tábua de marés para ir quando a maré abaixar e voltar antes que ela aumente. Mas não precisa correr, a maré fica baixa um tempão.



Nos dois dias que fomos para lá, por exemplo, a maré baixou por volta das 8h da manhã e começou a aumentar por volta do meio-dia. E ela aumenta lentamente, não se preocupe mesmo.


A Baía dos Golfinhos, como o nome diz, é uma baía onde os golfinhos procuram seus alimentos. O mar aparece nos pés de lindas falésias e ao fundo você consegue ver dunas branquinhas, um espetáculo da natureza. Fora as tartarugas que desovam ali. Não vimos tartarugas, pois não era época de desova, mas vi diversos cercadinhos do Projeto TAMAR ao longo da praia, já na parte mais deserta (olhando para o mar, o canto esquerdo é deserto).


Dica de mãe: como você estará nessa praia durante a baixa da maré, a distância entre os pés das falésias e o início do mar é grande. Se você quiser ficar pertinho do mar com seu pimpolho, leve um guarda-sol. e espete na areia já onde as ondas batem. Caso ache tranquilo ficar mais longe do mar, não se preocupe: no canto direito a falésia faz uma sombra gostosa e grande e, mais no meio da praia, também tem uma barraca que aluga guarda-sol, mesa e cadeira. O canto esquerdo é mais deserto, pois é mais longe e tem mais ondas - só os surfistas ficam ali.


Nós fomos 2 dias para essa praia, no primeiro dia levamos guarda-sol e curtimos tanto a sombra das falésias quanto a sombrinha no mar. Filó fez castelinho, brincou nas ondinhas, tudo embaixo do guarda-sol. No outro dia - como ficaríamos menos horas - nós nem levamos o guarda-sol e ficamos mesmo na sombrinha das falésias e usamos blusa de proteção UV e chapéu para curtir o mar.


Nesse segundo dia, meu objetivo era ver golfinhos, rs. Ao chegar na Baia, acomodei Filó e Nando e fui caminhar até o final da praia, onde é mais deserto, pra aumentar minhas chances de achar os danadinhos, rs. Caminhada ótima, mas nada dos bichinhos aparecerem. Então, voltei pra Praia do Centro e me aventurei sozinha num Passeio de lancha para ver golfinhos. E deu certo! Gente, vi tantos golfinhos que fiquei atônita. Eles são lindos e fofos e perfeitos! Passavam de um lado para o outro da lancha nem ligando com a nossa presença. Mas eles são rápidos, não pensem que consegui bater fotos, rs


Dica de mãe: não é permitido que crianças menores que seis anos façam passeios de barco ou lancha ou mesmo bugre. Pra nós foi uma frustração, pois queria mostrar o marzão e os golfinhos para a Filó, mas não há negociação, regra é regra e todos levam isso muito a sério, nem insista. Como o Nando não estava na pilha de ver golfinhos, ele ficou com a Filó de boa e eu fui sozinha.


O passeio custa entre R$30,00 e R$ 45,00, dependendo se você vai de barco ou lancha e também dependendo do seu poder de negociação com os barqueiros. Paguei R$ 30,00 no passeio de 1h na lancha e achei que valeu muito a pena, pois a lancha passa por diversas praias, conta um pouco das histórias de cada uma delas, depois te leva onde os golfinhos estão e ainda para em alto mar para você mergulhar com colete salva-vidas ou espaguetes. O barco é mais caro pois tem mais estrutura e sombra e leva 1h30min.


Atenção: os golfinhos se alimentam perto dos corais e esses ficam mais para beira mar, então, se você tiver sorte, você consegue vê-los da praia mesmo sem ter que fazer passeio de barco. Eles ficam ou na Baía dos Golfinhos ou na Praia do Madeiro (que é a praia seguinte à Baía, tem restaurantes e dá para ir de carro). Preferi fazer o passeio de barco do que ficar procurando por eles nas praias, porque sou daquelas que adora passeio de barco, rs. Mas não tem mimimi, de barco ou sem barco, em Pipa, você vai ver golfinhos!!!



Outro ponto lindo para conhecer em Pipa é o Mirante do Chapadão. Lá do alto das falésias há uma chapada de chão avermelhado de onde você vê aquele mar lindo e imenso e consegue avistar, embaixo, a Praia do Amor (o desenho da costa forma um coração). Curtimos um fim de tarde lindo lá.




Dica de mãe: dá para ir a pé desde a Vila até lá, nós fizemos isso, mas confesso que um carro cairia bem. É meio longe, levamos uns 40 minutos com Filó indo a pé e na volta o Nando deu colo, meio cansativo. Enfim, se você tiver carro, vá com ele, mas evite finais de semana e feriados, para não ter problemas na hora de voltar para a sua pousada. Se não tiver carro, vá a pé mesmo, rs, dê um jeito!



Agora uma atração à parte e que nenhum guia de viagens tinha me avisado é a Pracinha. Mais para o fim da tarde/início da noite os atrativos começam. Para adultos, vão desde uma sofisticada Capoeira até simplesmente checar emails nos celulares, já que a praça tem wifi de graça. Tem também umas pessoas que armam mini araras para vender roupas hippie-chic. Para as crianças há outras crianças para brincar (e quem viaja com apenas um filho sabe a importância de encontrar "amiguinhos"), malabares, gente de perna de pau, ver a capoeira, etc. Na verdade, cada dia é uma surpresa, mas é certo que alguma coisa bem legal vai acontecer lá. Sente, aguarde e participe!



A noite de Pipa é bem animada, todos os cantinhos da rua principal têm bares, restaurantes, lojas bem bonitos. Há música ao vivo em diversos deles e as vezes música ao vivo no meio da rua. Como disse, é caro para comer, mas dá para comer em outro lugar e depois ir pra lá tomar um drink e sentir a energia dessa agitação. Conseguimos ir três noites desta forma: quando dava umas 19h nós passávamos na pracinha pra ver o que tava rolando, jantávamos e depois andávamos um pouco pela rua até esbarrar com uma música ao vivo, rs, Filó ficava dançando feliz da vida!!!


Ah, para os veganos, um aviso: além da "Churrascaria Dona Branca" que já falei nesse post (self-service maravilhoso, cheio de legumes e barato), há um restaurante chamado Quintal bem gostoso e um pouquinho só mais caro que montou um cardápio específico para esse público. Além de pizzas e massas sem ovo que, pedindo, fazem uma combinação vegana. Essas últimas não se dizem veganas explicitamente, você tem que ir perguntando. Mas dá pra se virar de boa.

Atenção especial para os beija-flores que frequentam a Churrascaria Dona Branca.



Próxima parada: Mossoró e Lajedo de Soledade












 
 
 
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