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Poço Azul - Chapada Diamantina

  • por Fernanda Bertino
  • 6 de fev. de 2016
  • 3 min de leitura

Acordamos umas 9h e partimos para o Poço Azul, no distrito de Andaraí.

Deu 1h20min de carro (sendo metade de asfalto e metade chão de terra), mais uns 10min da travessia do rio num barquinho e caminhada de 200 metros até a entrada do Poço.


A travessia no barquinho custou R$ 7,00 por pessoa e o Poço custou R$ 10,00 por pessoa. Filó tem 2 anos então não pagou.


Esse passeio não requer guia, embora não tenha muita sinalização de como chegar ao poço.

Vai perguntando que chega, rs


De Mucugê pra lá, vc vai pegar a estrada de asfalto em direção a Andaraí (é no sentido norte) e entrar na estradinha de chão à direita num povoado chamado Mucamo. É uma entrada logo num campo de futebol, não tem como errar. Ali você vai numa linha reta infinita e quando chegar num T, vire para a esquerda para ir para o Poço Azul ou para a direita, caso queira ir para o Poço do Encantado.


Virando a esquerda, depois de uns 3 ou 4km você vai acabar entrando numa propriedade particular, tranquilo, abra a porteira e continue até chegar na beira do rio. Estacione o carro ali e pegue o tal barquinho para te atravessar. Dizem que em época de baixa dá para atravessar o rio a pé. Como choveu muito, a profundidade da água estava em 3 metros.


Depois do rio tem um restaurante que você pode almoçar, R$18,00 coma a vontade. A comidinha é simples, mas falta um tempero, rs e 200 metros acima é a entrada do Poço Azul.


A tal chuva forte que deu faz poucos dias atrapalhou um pouco nossa visita ao poço, pois as águas não estavam azuis =( Estava água normal, transparente, mas puxando pro verde/marrom. Então não conseguimos ver o espetáculo da coloração azul com o feixe de luz do sol, que fez do poço tão famoso. Mas ainda assim valeu a pena. É uma sensação muito gostosa descer numa gruta e tomar banho num poço lá embaixo.



Filó no início teve medo, mas depois descobriu que podia boiar com o salva-vidas e relaxou um pouquinho mais. O uso de salva-vidas é obrigatório, pois a profundidade do poço varia de 8m a 23 metros!!! Eles emprestam o equipamento para você e já está incluído na taxa de entrada.


Normalmente a taxa é R$ 20,00 por pessoa, mas como o poço azul estava mais para poço marrom, eles estavam cobrando somente R$ 10,00 por pessoa.


Se vc quiser ver o poço na cor azul e o espetáculo do feixe de luz, não vá em época de chuva e se informe sobre a época e o horário do feixe de luz. Nos falaram que a água vai clarear mais ou menos pro final do mês de fevereiro e o tal feixe parece que ocorre entre fevereiro e abril de meio-dia as 14h. Se seu único intuito for ver a natureza nessas condições, tente perguntar para um guia e se programar direitinho.


Uma dica boa que eu queria passar para vocês também é sobre a travessia do rio.

Há um rapaz que atravessa carros (R$ 25,00 + R$ 2,00 por pessoa) e motos (R$ 5,00 + R$ 2 por pessoa). Se vc está em Mucugê com intenção de ir de carro para Lençois ou vice-versa, vale você programar o passeio do Poço no dia do deslocamento e fazer a travessia pelo rio. Economiza uns 100km. Mas lembre-se, vc vai percorrer uns 30km de estrada de chão e mais o pedaço de asfalto, ao invés de pegar todo o percurso asfaltado. O rapaz fica ali todo dia, tipo de 9h-18h.


Se vc for em alta temporada e tiver fila para a visita ao poço, vão deixar vc ficar somente de 20min - 40min no máximo lá embaixo, então vale a pena considerar isso no seu percurso Mucuge - Lençois.


A noite encontramos uma sopinha show de bola para a Filó no Café Preto e um acarajé vegano pro Nando numa barraquinha na rua (a única). Eu e Filó comemos a sopa e o acarajé, rs. Foi o batizado baiano da Filó!


E assim fechamos o dia com chave de ouro.




 
 
 
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