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Pontal do Coruripe - Alagoas é realmente lindo

  • por Fernanda Bertino
  • 17 de mai. de 2016
  • 4 min de leitura

Saindo de União dos Palmares, interior de Alagoas, seguimos novamente para o litoral do estado, agora pra conhecer o Pontal do Coruripe. Foram 2h30min de percurso, mas se você for pra Pontal do Coruripe direto de Maceió levará apenas 1h20min.


O lugar é muito lindo, pequenininho, com um mar bem azul lindo, piscinas naturais, farol, artesanato, tudo como se estivesse dentro de uma pintura.


Não tínhamos pousada, então chegamos lá para procurar. Primeiro paramos em Lagoa do Pau onde tinha uma pousada legalzinha e um encontro de rio com mar maravilhoso, mas achei muito deserto, não tinha nada em volta. Seguimos até o centro de Coruripe, achei muito urbano - apesar de ser cidade pequena. Foi então que ficamos sabendo que em Pontal do Coruripe encontraríamos mais estrutura de pousadas e restaurantes sem perder o charme de lugarejo. Lá achamos a Pousada As Casinhas da Ada.


São diversas casinhas no estilo casa de pescador num quintal lindo de flores e árvores frutíferas. A Ada é um amor de pessoa: estrangeira abrasileirada há 30 anos é super conhecida no lugarejo por ajudar e fazer bem a todos que estão a sua volta. Politizada, batemos altos papos sobre esse golpe horrível que está se passando por aqui. Mas só conversa quem quiser, rs, nos deixou super a vontade. O café da manhã lá é excelente, servido na varanda, ela pergunta seus gostos e tenta agradar. O Nando não vai esquecer a geléia de pitanga, maravilhosa e especialmente feita para ele.


Ficamos numa das casinhas, com 2 quartos (um de casal e outro com 2 camas de solteiro), sala e cozinha toda equipada. E Filó se esbaldou com a neta da Ada e dois amiguinhos dela, foi uma delícia ficar ali.


 

Em duas noites que passamos no Pontal do Coruripe conhecemos:


- A praia do pontal

- A lagoa do pau

- O farol

- As piscinas naturais do farol

- A Associação das Artes do Pontal de Coruripe

 

Como chegamos já de tarde, começamos mesmo as aventuras no dia seguinte.

A praia lá meio que se divide em duas: a da ponta esquerda e a da ponta direita.


A da ponta esquerda eu to chamando de Praia do Pontal do Coruripe. Ela é mais deserta, não se vê ninguém vendendo nada e se você caminhar toda a vida para a esquerda chega no rio que vem da Lagoa do Pau. Em uma parte da praia há uma barreira de corais bem pertinho da areia. Você pode ficar ali, curtindo uma piscininha rasa ou andar mais para a esquerda até essa "parede"acabar e você consegue mergulhar no mar mais profundo. A forma mais fácil de chegar nessa praia é ir andando pela areia desde a parte onde ficam uns barquinhos atracados. Se a maré subir, você tem que voltar pela rua paralela a praia (caminho um pouquinho mais longo).



Dica de mãe: leve guarda-sol, pois não há sombra na praia. Leve água e lanchinho, pois não há nada sendo vendido.


Ficamos um pouco na piscininha com a Filó e depois fomos para o marzão.


Enquanto eu e Filó ficamos no marzão, o Nando foi caminhar até a Lagoa do Pau.

Linda também e dá pra ir de carro pela estrada.



Nesse meio tempo aconteceram algumas coisinhas inesperadas, rs: primeiro eu tava linda e loira no mar e uma caravela enroscou na minha perna e me queimou toda!!! Gente, a dor da caravela é pior do que a da água viva e eu nem podia reclamar pra Filó não ficar desesperada, foi punk!


Dica: aprendi com um local que para diminuir a dor de queimadura de caravela é bom esfregar areia no local, deu certo.


Depois disso eu avistei umas coisas esquisitas no mar e fiquei bolada. Um menino veio me dizer que eram Sereias. Achei fofo ele ter essa imaginação. Depois outro menino me disse que eram tubarões! Aí desesperei, né. Depois um grupo de surfistas me disse que eram botos. Aí bateu o arrependimento de não ter ficado nadando lá pertinho deles. Eram muitos!


Na volta do Nando ainda vimos uma cobra! Meu Deus!



No dia seguinte fomos explorar a arte da praia na ponta direita, que eu estou chamando de Piscinas Naturais do Farol. Estou chamando assim porque é a parte da praia que fica logo abaixo do farol. É uma parte mais agitada, pois dá pra chegar de carro e é bem no centro. Tem uns quiosques simples lá também e por isso sempre está mais cheio do que no outro lado. A piscina natural se forma na maré alta. Lembra a parede de corais que tem do outro lado? Então, aqui tem também, mas é bem mais alta e é mais longe, então na maré alta a água do marzão consegue passar por cima dessa barreira e forma a piscina de água cristalina. Um espetáculo!


O Farol também é bem bonitinho e de lá você tem uma vista linda da praia.


Logo na saída dessa praia tem uma pracinha e atravessando a rua você encontra a Associação das Artes do Pontal do Coruripe, que é o centro de artesanato local, com peças lindas de palha de ouricuri. Pena que minha bateria estava acabando e eu não consegui tirar mais fotos. Conversamos com as mulheres que estavam na fabricação das peças e acompanhamos um pouco a produção, muito amor no trabalho.



Dica para vegano: a melhor forma é ficar em local com cozinha para você garantir a comidinha vegana ou então ir a algum restaurante pela manhã ou na noite anterior e encomendar seu almoço/janta do dia seguinte. Pontal é pequeno, não tem muitas opções. Nós cozinhamos muito na casinha.


E assim foi nossa passagem pelo Pontal de Coruripe e nossa despedida de Alagoas.

Lugar lindo e sossegado!





 
 
 
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